quarta-feira, 29 de setembro de 2010

A chuva arrastou lixo para o Ribeirão João Leite

Depois de todo esse tempo sem chuva aqui na região metropolitana de Goiânia a volta dela provocou imediatamente uma alegria incontida nas pessoas. No entanto, depois da chuva a surpresa, uauuuu!
Faltou água....Por quê? não daria para entender porque logo após a chuva faltou água nas torneiras... durante todo o dia de ontem alguns bairros de Goiânia e mais de cem setores de Aparecida de Goiânia ficaram sem fornecimento de água. Mais de

Simples, simples... conforme explicou a SANEAGO, a chuva carregou muita sujeira para dentro do Ribeirão João Leite, o que tornou a água imprópria para o consumo. Toda o lixo arrastado para o Ribeiro formou uma expuma branca que permaneceu sobre as águas durante todo o dia de ontem. Segundo o superintendente da Saneago, foi muito óleo, terra e lixo que ao ser arrastado para o Ribeirão alteraram a cor e o cheiro da água, tornando-a imprópria para o consumo.

Este fato registrado pelo Popular no dia de ontem demonstra que a população da região metropolitana de Goiânia tem um imenso desafio pela frente: se educar com relação ao meio ambiente.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Empresas receberão incentivos por parceria com cooperativa de catadores

A nova Política Nacional de Resíduos Sólidos prevê prioridade, nas aquisições e contratações feitas pelo governo, para empresas que promoverem a integração dos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis. A nova lei também determina que cooperativas e associações de catadores sejam beneficiadas com linhas especiais de financiamento público.

Divulgação/Agência Brasil
800 mil brasileiros vivem de catar lixo.

Entretanto, até que a lei seja regulamentada, pouco se sabe como de fato isso tudo irá ocorrer. "A única certeza que temos é que aquela figura do catador individual, ciscando o lixo ao lado de urubus, de cachorros, não poderá mais existir", defende o deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP). "Hoje, a legislação fortalece muito as cooperativas de catadores, que terão instrumentos legais para crescer e atuar de maneira efetiva nesse processo", completa.

Segundo o Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR), existem cerca de 800 mil catadores de lixo no Brasil, distribuídos em aproximadamente 500 cooperativas. Um dos líderes do movimento, Severino Lima Junior, afirma que a ideia defendida pelo MNCR, após ter participado ativamente da discussão sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos, é utilizar e ampliar a infraestrutura já existente nas cooperativas para que elas possam cooperar com a indústria e com as prefeituras no processo de gestão do lixo.

O representante do MNCR ressaltou ainda que a única preocupação do movimento é com o processo de incineração. "Quando incinera, você deixa de ter material reciclável. Isso nos preocupa, independentemente de ter finalidade energética ou não", diz Lima Júnior. Segundo ele, o movimento já enviou nota técnica para o grupo de trabalho que analisa a regulamentação da política a fim de que a incineração somente seja aceita como último recurso, dentro da hierarquia de tratamento dos resíduos sólidos.

Para o diretor da ONG Paciência Viva, Cláudio Deiró, a inclusão das cooperativas é uma questão de justiça. "Mesmo que o aprimoramento e o aparelhamento delas (cooperativas) demore, devemos valorizá-las, pois esse seguimento é precursor no movimento de coleta e reciclagem", defende.

A importância dos catadores dentro da logística de reaproveitamento do lixo fica evidente quando se analisa os números de coleta seletiva no Brasil. Segundo o IBGE, em 2008 havia cerca de 994 programas desse tipo, mais que o dobro observado em 2000. O avanço, de acordo com o instituto, se deu principalmente nas regiões Sul e Sudeste, onde, respectivamente, 46% e 32,4% dos municípios informaram ter adotado programas de coleta seletiva.


Reportagem - Murilo Souza
Edição - Wilson Silveira

Quanto desperdício!!!

Com o objetivo de tentar avaliar os benefícios atuais e potenciais dos materiais recicláveis, um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) partiu para a quantificação do total de material potencialmente reciclável disponível no País. A partir desse dado foi possível montar a equação com os benefícios do reaproveitamento do lixo, analisando a diferença entre os custos gerados pela produção com matéria-prima virgem e os custos gerados para a produção dos mesmos bens a partir de material reciclável.

Os dados mostram que 37% de todo o material que é levado ao consumo e possui características recicláveis acabam reaparecendo misturados aos resíduos sólidos urbanos (RSU) em aterros sanitários e lixões. Esse número difere de material para material. No caso do alumínio, por exemplo, apenas 18% do consumo aparente - aquilo que é disponibilizado para consumo - são encaminhados para aterros e lixões. Isso está em linha com o fato de que mais de 60% da produção são direcionados a setores como construção, transportes e outros, cujos ciclos de vida são mais longos do que um ano, período utilizado na pesquisa.

As latinhas de alumínio também não chegam em grande quantidade aos aterros pelo fato de que, na maioria das vezes, são coletadas antes. Com o aço ocorre fato similar, já que, em termos de destinação, ele também segue para setores de ciclo longo - apenas 5% do consumo vai parar nos aterros e lixões. Assim, plásticos e papelão responderiam pelas maiores porcentagens presentes na coleta e destinação final, com 89% e 86%, respectivamente.

Entretanto, a pesquisa chama a atenção para o fato de que isso não quer dizer que os 63% restantes tenham a reciclagem como destino. Ou seja, dos 63%, parte seria sim enviada diretamente para reciclagem (por catadores independentes, coleta seletiva etc.), mas outra parte, provavelmente a maior, ainda não teria sido descartada pelos consumidores.

Veja a matéria completa em:

http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/MEIO-AMBIENTE/150407-ESTUDO-DO-IPEA-INDICA-QUE-37-DE-RECICLAVEIS-SAO-JOGADOS-FORA.html

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Retirada de pneus do Meia Ponte

Uma pequena parte do lixo que entupiria o Rio Meia Ponte após o início das chuvas está sendo removida antes. Ontem, em apenas um dia de trabalho, foi retirado cerca de 26 toneladas de pneus. Estes pneus estavam em apenas um dos pontos onde o Rio Meia Ponte sofre esse tipo de agressão em Goiâna - junto à ponte do Setor Jaó. Mas existem pelo menos mais cinco pontos onde ele mais acumula detritos.
O fato revela que o Rio Meia Ponte está sendo tratado pela população como um depósito de lixo. Segundo a Gerente de Manejo de Resíduos Sólidos da Agência Municipal de Meio Ambiente " esse lixo estrangula o rio em alguns pontos críticos" Ela lamenta que os borracheiros e outros profissionais que movimentam grande volume de pneus ignorem a existência de dois Ecopontos para a deposição dos pneus usados localizados em Goiânia: na Rua do Café, no setor Parque Oeste Industrial, e na Rua Vera Cruz, no Santa Genoveva.
Fonte: Jornal O Popular

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Rio Meia Ponte parece um depósito de pneus velhos



O Rio Meia Ponte, em Goiânia, está parecendo um depósito de pneus no flagrante fotográfico registrado ontem pelo Popular, nas imediações do Setor Santa Genoveva e da BR 153. A cena é prova de crime ambiental sem indícios que levem aos autores do crime.
"Trata-se de um dano gravíssimo, mas chegar ao autor é coisa rara, muito difícil", afirma o titular da Delegacia Estadual do Meio Ambiente (DEMA), Luziano Carvalho. "A sociedade tem de tratar o meio ambiente como patrimônio dela. Infelizmente, quem vê alguém jogando pneu em um manancial não denuncia e, muito menos, anota ao menos a placa do veículo, o que deveria ocorrer".
Thiago Camargo, diretor de Gestão Ambiental do órgão, diz, entretanto que o número de ocorrências desse tipo diminuiu após convênio da Prefeitura firmado com a RECICLANIP, entidade criada pelos fabricantes de pneus novos Bridgestone - Firestone, Goodyear, Michelin e Pirelli para garantir a destinação final de pneus inservíveis, conforme determina a legislação.
Em Goiás, o programa mantém um total de 17 pontos de coleta de pneus, chamados ecopontos - dois deles estão localizados em Goiânia localizados no Jardim Guanabara (Rua Goiás, Quadra 17, lote 15) e no Parque Oeste Industrial (Rua do Café, quadra 52, lote 14).
Elisângela Sheila Coladino, responsável pelos ecopontos em Goiânia revela que ambos recebem mensalmente, entre 200 e 300 toneladas de pneus. Segundo ela, os pneus recebidos são encaminhados para fábricas de cimento em Cezarina e Sobradinho (DF) onde são reciclados.

Fonte: Jornal O Popular

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Queimadas - um desastre

Parque das Emas perde 90% da área em dois dias devido a queimadas

O Parque Nacional das Emas, na região sudoeste de Goiás, perdeu 90% de sua área em dois incêndios originados em fazendas de seu entorno no dia 13 de agosto, sexta-feira. Os dados foram divulgados ontem pela ministra Izabella Teixeira (Meio Ambiente).

Uma perícia do Corpo de Bombeiros está sendo feita no local, e os responsáveis pelo fogo podem pegar até quatro anos de prisão.Ela reafirmou que o governo está agindo para conter as queimadas, que explodiram em agosto."Se está acontecendo do jeito que está acontecendo é porque a gente preveniu. Poderia ser muito pior", afirmou a ministra.

O mês inteiro registrou 259 mil focos de calor, um número que Teixeira qualificou de "fora da curva".Luciano Evaristo, diretor de Proteção Ambiental do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), atribuiu a explosão das queimadas em agosto de 2010 a limpeza de áreas "represada" devido às chuvas de 2009, que impediram os produtores de queimar áreas desmatadas."As queimadas controladas fugiram do controle", afirma. Ele diz que a fiscalização neste ano foi maior do que no ano passado, quando tanto queimadas quanto desmatamento tiveram baixa em relação à média histórica.

Fonte: Folha Online