segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Alternativas sustentáveis para Amazônia precisam de investimentos permanentes


O modelo de desenvolvimento para a Amazônia que considerava a floresta como um obstáculo para o crescimento econômico da região está ultrapassado, mas a consolidação de alternativas sustentáveis precisa de investimentos permanentes. "Não podemos voltar ao modelo antigo, do desmatamento, que não deu certo. Temos que olhar um novo modelo e dar escala a ele", defendeu nesta quinta-feira o pesquisador do Imazon (Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia) Adalberto Veríssimo durante encontro anual do Fórum Amazônia Sustentável.
O ex-governador e senador eleito pelo Acre, Tião Viana (PT), disse que sem uma "economia florestal", nem a tendência de queda do desmatamento da região será revertida em benefícios para os moradores da região. "Com a queda do desmatamento pode ser que a vinda de recursos fique ainda mais escassa, porque diminuirá a pressão da sociedade. Ainda é muito fácil captar recursos para projetos insustentáveis. O crédito está no século passado", comparou.
Viana defendeu mudanças na legislação para dar escala a investimentos sustentáveis e aumentar as compensações que os estados da região recebem pelo uso dos recursos naturais."Temos que trabalhar para que quem vive das cidades também se beneficie do uso de recursos naturais na Amazônia", avaliou Viana. O senador disse que pretende retomar no Congresso a discussão do FPE Verde [Fundo de Participação dos Estados], projeto da senadora Marina Silva, que cria uma reserva de recursos para estados que tenham unidades de conservação e terras indígenas em seus territórios.
O vice-governador eleito do Pará, Helenilson Gomes, argumentou que o atual modelo regulatório não permite que os lucros da exploração das riquezas extraídas das florestas se traduzam em desenvolvimento para a região. "O Pará é o 13° PIB [Produto Interno Bruto] do país, principalmente por causa da mineração, mas é o sexto estado mais pobre. Temos 2,8 milhões de paraenses que vivem abaixo da linha da pobreza."Segundo Veríssimo, do Imazon, a substituição do modelo tradicional de exploração da Amazônia por uma economia que valorize a floresta e os serviços ambientais da biodiversidade demanda investimentos de cerca de R$ 20 bilhões por ano para serem aplicados em pesquisa e medidas como ordenamento fundiário e melhoria da capacidade de gestão dos estados.
Fonte: Folha Online

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

2010 está empatado como o ano mais quente da história


Este ano já está empatado como o mais quente registrado numa série histórica iniciada em 1850, disseram à Reuters três importantes institutos que calculam as temperaturas médias globais.

O resultado dá ainda mais urgência para a conferência climática da Organização das Nações Unidas (ONU) que começa na semana que vem em Cancún, em que governos de todo o mundo discutirão medidas que contribuam com a meta, adotada em 2009, de limitar o aquecimento global a 2 graus Celsius acima dos níveis pré-industriais.

Faltando ainda dois meses de dados para serem coletados, 2010 já está cerca de 0,8 grau Celsius acima da temperatura média pré-industrial, e 0,5 grau Celsius acima da média registrada entre 1961 e 1990.

Mesmo que novembro e dezembro sejam mais frios, 2010 ainda ficará como o terceiro ano mais quente da história, atrás de 1998 e 2005. "Está muito apertado para dizer (se será ou não o ano mais quente). Com base nestes números, ficará em segundo, mas depende do calor que fizer em novembro e dezembro", disse Phil Jones, diretor da Unidade de Pesquisa Climática da Universidade de East Anglia, na Grã-Bretanha. Segundo ele, 1998 é o ano mais quente já registrado.

Já a Nasa considera que o ano mais quente foi 2005, e que as temperaturas na superfície terrestre até outubro estavam acima da média daquele ano, por uma questão de centésimos de grau Celsius. "Eu não ficaria surpreso se a maioria ou todos os grupos concluírem que 2010 empatou como o ano mais quente", disse James Hansen, da Nasa.
O Centro Nacional de Dados Climáticos dos EUA afirmou que os dez primeiros meses de 2010 se equiparam a 1998 como o ano mais quente da história.

Os três institutos usam observações similares, mas de forma ligeiramente diferente. A Nasa, por exemplo, leva mais em conta as estações meteorológicas do Ártico, onde o aquecimento tem sido mais rápido.
Cientistas dizem que a tendência global de aquecimento irá gerar mais secas, inundações, ondas de calor e degelo dos polos. Céticos argumentam, porém, que o fato de os recordes terem sido registrados em 1998 ou 2005 é um sinal de que a tendência é de estabilidade.

A maioria dos cientistas discorda disso, dizendo que, mesmo que 2010 não seja o ano mais quente, a tendência de longo prazo é de aquecimento -- a média de 2000 a 2009 é a mais alta já registrada. Eles dizem que variações naturais, especialmente o fenômeno El Niño, explicam os recordes anteriores. O ano de 1998 teve um fenômeno El Niño -- aquecimento natural nas águas do Pacífico -- particularmente intenso.
Fonte: Folha Online

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Coleta de pilhas e baterias

Hamilton Honorato Pinheiro Junior

Na cidade de Goiânia – GO, um banco privado (2007) está promovendo a coleta de pilhas e baterias, conhecido como o Papa Pilhas.

Implantado em quase todas as suas agências desde 2007. Os “Papa Pilhas” são coletores para descarte de pilhas e baterias. Pilhas de todos os tamanhos e modelos e baterias de celulares, de filmadoras, de câmeras digitais, entre outros, podem ser levados e descartados nas agências do banco com o objetivo de conscientizar a população sobre a necessidade do descarte adequado e reciclagem desses produtos, que causam danos ao meio ambiente e risco à saúde pública.

O Papa - Pilhas, como é chamado este programa, está presente hoje em 309 pontos de coleta, sendo 192 agências e postos de atendimento do Banco Real, em 63 cidades de oito estados, além do Distrito Federal. Até o final do ano de 2007 estará em todas as capitais.

As pilhas e baterias recolhidas pelo Papa-Pilhas são recicladas pela Suzaquim, única empresa licenciada no país para esse trabalho. Elas são submetidas a processos de cozimento, em que os materiais são separados. O plástico é reaproveitado. O metal é desinfetado e reutilizado. A borra interna é transformada em óxido metálico e sulfatosinertes, que são usados como pigmentos em tintas e cerâmicas (Banco Real, 2007).

Fonte: http://www.ucg.br/ucg/prope/cpgss/ArquivosUpload/36/file/GERENCIAMENTO%20DO%20DESCARTE%20DE%20PILHAS%20E%20BATERIAS%20EM%20GOI%C3%82NIA.pdf

Gases estufa estão em níveis recordes

A concentração dos principais gases causadores do efeito estufa na atmosfera alcançou o nível mais alto desde os tempos pré-industriais, anunciou nesta quarta-feira a OMM (Organização Meteorológica Mundial).

As concentrações dos gases-estufa continuaram a aumentar em 2009 --o último ano para o qual há observações registradas-- a despeito da recessão econômica, disse a agência meteorológica da ONU em seu mais recente Boletim Gás-Estufa.

O aumento nesses gases eleva a radiação na atmosfera, aquecendo a superfície da Terra e provocando mudanças climáticas. "Os principais gases-estufa de vida longa, entre eles o dióxido de carbono, o metano e o óxido nitroso, atingiram seus níveis registrados mais altos desde o início da era industrial, e isso apesar de uma recessão econômica recente", disse a jornalistas o vice-secretário-geral da OMM, Jeremiah Lengoasa.

As conclusões serão estudadas em uma conferência da ONU em Cancun, no México, que será entre 29 de novembro e 10 de dezembro para discutir as mudanças climáticas. A forçante radiativa, ou seja, a razão entre a radiação que chega da atmosfera e a radiação que sai para ela, aumentou 1% em 2009 e em 27,5% entre 1990 e 2009, disse a OMM. Os índices de aumento do dióxido de carbono e do óxido nitroso foram mais baixos que em 2008, mas o fato exerceu impacto mínimo sobre as concentrações de longa duração. Se as emissões de gases-estufa parassem por completo, ainda assim o dióxido de carbono já presente na atmosfera levaria cerca de cem anos para sair dela.

Fonte: Folha Online

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Longe da meta climática para limitar aquecimento global a 2ºC



Se tudo der certo e todos os países fizerem o máximo para conter emissões de carbono nos próximos anos, o mundo ainda estará longe de cumprir a meta de limitar o aquecimento global a 2ºC. O quão longe acaba de ser calculado por um grupo internacional de cientistas: 5 bilhões de toneladas de gás carbônico estarão "sobrando" na atmosfera em 2020. Ou seja, para cumprir o que se comprometeram a fazer na conferência do clima de Copenhague e evitar um possível aquecimento descontrolado da Terra, os países não apenas teriam de endurecer suas metas de corte de emissão como ainda precisariam desligar todo o sistema de transporte do globo.
O recado foi dado hoje pelo Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), num relatório intitulado "The Emissions Gap" ("A Lacuna das Emissões"). O documento será entregue em Helsinque à chefe da Convenção do Clima da ONU, Cristiana Figueres. Seus autores passaram seis meses avaliando 223 cenários de emissões de CO2 construídos a partir das metas voluntárias de corte de carbono propostas por vários países no Acordo de Copenhague, o pífio documento que resultou da conferência.
O resumo da ópera é que, se a humanidade quiser ter 66% de chance de manter o aquecimento global abaixo de 2ºC no fim deste século, o nível global de emissões em 2020 terá de ser de 44 bilhões de toneladas de CO2 equivalente --ou seja, a soma de todos os gases-estufa "convertidos" no potencial de aquecimento do CO2. Se nada for feito, as emissões podem chegar a 56 bilhões de toneladas em 2020. "Isso elimina a chance dos 2ºC, e pode nos colocar no caminho de 5ºC de aquecimento em 2100", disse à Folha Suzana Kahn Ribeiro, pesquisadora da Coppe-UFRJ, uma das autoras do relatório.

Fonte: Folha Online

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Dinamarca estimula a construção de casas verdes

A Dinamarca estuda beneficiar financeiramente quem construir casas "verdes". A ideia é que as pessoas que utilizarem painéis solares e sistema de reaproveitamento de água, por exemplo, paguem menos impostos.

Com isso, o governo pretende que todas as novas casas construídas sejam consideradas "verdes" até 2020. "Os dinamarqueses não são do tipo que abraça árvores, mas a preocupação ambiental está sendo incentivada pelo governo", diz Thomas Nordli, consultor da Rockwool (empresa que trabalha com tecnologias limpas para construção civil). Uma casa "verde" custa cerca de 5% a mais do que uma casa comum naquele país.

"Depois de construída, o proprietário só se beneficia e economiza", explica o especialista da Rockwool. Num país frio como a Dinamarca, algumas tecnologias de construção podem reduzir significativamente os custos de aquecimento. Por exemplo, as janelas maiores (para entrar mais luminosidade) e com vidros três vezes mais grossos. Esses vidros, aliados às paredes com cerca de 50 cm, funcionam como "cobertor" para a casa e reduzem os gastos com aquecimento. "Essa tecnologia pode ser usada também para resfriamento, em países quentes como o Brasil", diz Nordli.

Desde a crise do petróleo da década de 1970, a Dinamarca tem investido em energias alternativas, como biomassa, energia solar e eólica (que hoje representa cerca de 20% da matriz energética do país).

Fonte: Folha Online

Curitiba foi escolhida a cidade mais verde entre 17 outras da América Latina

A cidade de Curitiba, capital do Paraná, obteve neste domingo a distinção de metrópole mais verde entre outras 17 da América Latina, segundo um estudo sobre meio ambiente apresentado pela empresa alemã Siemens e a unidade de estudos da revista britânica "The Economist".

No marco da Cúpula Climática Mundial de Prefeitos (CCLIMA), realizada no México, se apresentou pela primeira vez o Green City Index (GCI) da América Latina, classificando Curitiba, com 1,7 milhão de habitantes, como a única cidade "muito acima" da média quanto a normas ambientais.Seguida dela, no segundo dos cinco níveis, ficaram outro grupo de cidades como Bogotá, capital da Colômbia; e Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo.

Resultados "aceitáveis" na classificação foram obtidos pela colombiana Medellín, Cidade do México, Puebla e Monterrey, Porto Alegre, Quito e Santiago do Chile, colocadas no terceiro nível."Abaixo da média", o quarto nível em termos ambientais, ficaram Buenos Aires e Montevidéu, enquanto a mexicana Guadalajara e Lima, capital do Peru, estiveram um nível mais abaixo, "muito abaixo" da média, no nível mais baixo.O novo índice considerou as variáveis de eficiência energética e emissões de dióxido de carbono (CO2), uso do solo e edifícios, tráfego, resíduos, água, situação das águas residuais, qualidade do ar e agenda meio ambiental de Governo.

O GCI pretende se transformar em um indicador que ajude a conscientizar as autoridades municipais sobre as necessidades de desenvolver políticas sustentáveis, explicaram os responsáveis pelo estudo."A ferramenta permitirá às cidades aprender mais de suas respectivas situações e fomentará a troca sobre estratégias eficazes partindo de uma base objetiva", disse Pedro Miranda, executivo da Siemens e diretor do estudo.Segundo Leo Abruzzese, diretor global da Unidade de Inteligência de "The Economist", "o estudo demonstra que as cidades que seguem uma colocação integral alcançam resultados muito notáveis".

A metodologia do GCI foi empregada pela primeira vez com cidades europeias há um ano em outro estudo apresentado pela Siemens e "The Economist" com o apoio da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) e o Banco Mundial (BM).Aquela vez se tornou público o resultado em Copenhague dentro da 15ª Conferência das Partes da ONU sobre a Mudança Climática realizada em dezembro de 2009.

Fonte: EFE

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Política Nacional de Resíduos Sólidos

Foi publicada recentemente a Lei nº 12.305 que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Esta Lei reúne o conjunto de princípios, objetivos, instrumentos, diretrizes, metas e ações adotados pelo Governo Federal, isoladamente ou em regime de cooperação com Estados, Distrito Federal, Municípios ou particulares, com vistas à gestão integrada e ao gerenciamento ambientalmente adequado dos resíduos sólidos.


Para conferi-la na íntegra, siga o link: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12305.htm

Espetáculo artístico mundial pelo clima

No sábado, pessoas de vários países farão espetáculo artístico mundial pelo clima.

Milhares de crianças de Mumbai vão se agrupar para formar a figura de um elefante; uma multidão de americanos se deitará no leito de um rio seco no Novo México e centenas de australianos carregarão uma tocha: estas são algumas das manifestações artísticas em nível mundial organizadas em favor da Terra no próximo sábado.

O objetivo dessa manifestação planetária é denunciar o papel dos humanos no aquecimento global através de imagens que poderão ser vistas e fotografadas do espaço. A mostra, organizada pelo ambientalista Bill McKibben e seu grupo de defesa do planeta, o "350 Earth", usará corpos humanos como principal meio de expressão e será realizada de 20 a 27 de novembro, um pouco antes do início da conferência da ONU sobre o clima em Cancún, oeste do México.

"Uma das coisas que espero que consigamos com isso é que as pessoas lembrem que vivemos em um planeta. Exatamente como Vênus e Marte, somos um pedaço de rocha no espaço e nosso futuro depende, entre outras coisas, da composição gasosa de nossa atmosfera", disse McKibben.

O nome do grupo e do espetáculo, "350 Earth" (Terra 350), refere-se ao número de partes por milhão que muitos cientistas concordam em estabelecer como o nível máximo aceitável de dióxido de carbono na atmosfera.Atualmente, esse nível está em torno das 390 partes por milhão. As ideias para o espetáculo foram dadas por artistas de várias partes do mundo.

Nos Estados Unidos, os planos são que um grupo de mil pessoas em Los Angeles formem uma "águia solar". Além disso, um artista americano fará uma pintura sobre os tetos de Nova York e na costa de Nova Jersey e milhares de pessoas no Novo México deitarão sobre o leito seco do rio Santa Fé.

Em Mumbai, milhares de escolares se unirão par formar o contorno de um elefante para representar um "elefante na sala", ou seja, algo difícil de ignorar, como é o caso da mudança climática.Os australianos acenderão tochas que formarão o número 350.

Na Islândia, os artistas planejam instalar, no extremo de uma geleira que está derretendo, barracas de campanha vermelhas em forma de um urso polar. Outras instalações artísticas serão montadas no Egito, Espanha e China. Uma companhia com sede no Colorado (oeste dos Estados Unidos) fará fotos das obras de arte a partir do espaço através de uma série de satélites.

Fonte: Folha Online.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Câmara dos Deputados vai economizar toneladas de papel

Pauta eletrônica foi lançada hoje na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática.

Brizza Cavalcante

A Câmara vai economizar quase 3,5 toneladas de papel por mês com projeto de pauta eletrônica nas comissões. O sistema, inaugurado nesta quarta-feira, permitirá que os deputados acessem, por meio de computadores integrados às bancadas, todas as informações referentes aos projetos em discussão no dia.

Com isso, a Casa deixará de gastar, mensalmente, 750 mil folhas de papel para imprimir pautas, atas e outros documentos das comissões. Segundo o presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, deputado Eunício Oliveira (PMDB-CE), o sistema é resultado do trabalho do Departamento de Comissões e do Centro de Informática (Cenin) que, ao longo dos últimos 18 meses, desenvolveram ferramentas inovadoras para oferecer todas as informações de que o deputado precisa

Na avaliação do deputado Julio Semeghini (PSDB-SP), essa será uma grande contribuição da Câmara para a conservação do meio ambiente. Ele ressalta que a Câmara tem discutido tantos projetos de meio ambiente e “usa de forma desnecessária uma quantidade enorme de papel, que tira o trabalho útil de tanta gente, além de ter um desperdício enorme, servindo de mau exemplo”.
Fonte: Sítio da Câmara dos Deputados.

Projeto de lei pode aumentar desmate e enfraquecer IBAMA

O governo quer aprovar no Congresso um Projeto de Lei que pode aumentar o desmatamento e reduzir o rigor nos licenciamentos ambientais. O Projeto, originário da Câmara e em tramitação no Senado, tira do Ibama o poder de fiscalizar desmates. O texto original, do deputado Sarney Filho (PV -MA), regulamento o artigo 23 da Constituição, que divide entre União, Estados e municípios a competência para agira na proteção do ambiente.

No entanto, uma emenda de última hora, de deputados da Amazônia, diz que a fiscalização ambiental só poderá ser feita pela esfera licenciadora. "Como são os Estados que licenciam desmatamento, se o cara podia desmatar 2 hectares e desmata 10, só quem vai poder multá-lo é o Estado", diz Nilo Dávila, do Greenpeace. "Vai ser uma chuva de processos."O projeto de lei também determina que obras de impacto ambiental regional poderão ser licenciadas pelos Estados. Hoje o licenciamento é prerrogativa do Ibama.

O governo tem interesse na lei porque ela facilita a concessão de licenças para obras do PAC, como estradas -cujo impacto é muitas vezes limitado a um Estado. Por isso, na semana passada, o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) elencou o projeto na lista das cinco prioridades do governo para votação no Senado neste fim de ano.

Ambientalistas afirmam que delegar aos Estados o licenciamento de obras de grande impacto ambiental é um equívoco, já que os órgãos ambientais estaduais muitas vezes não têm capacidade e estão mais sujeitos a ingerências políticas. O projeto está com o líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), que deve dar um parecer sobre a lei em breve.
Fonte: Folha Online

Natureza em fúria...

Chuvas desabrigam 1,3 milhão na Colômbia

As piores chuvas das últimas três décadas na Colômbia já deixaram pelo menos 136 mortos, 205 feridos, 20 desaparecidos e 1,3 milhão de desabrigados, além de um alerta amarelo na capital Bogotá, segundo o último balanço oficial. A Cruz Vermelha Colombiana informou ainda que as chuvas alagaram povoados inteiros, altém de terem provocado deslizamentos e emergências em 552 dos 1.100 municípios do país. As chuvas também destruíram 1.700 casas, danificaram outras 200 mil e destruíram mais de 120 mil hectares de plantações. Segundo o Instituto de Hidrologia, Meteorologia e Estudos Ambientais da Colômbia, as precipitações são provocadas pelo fenômeno La Niña, de esfriamento das águas do Oceano Pacífico e elas devem continuar até dezembro.

Fonte: Portal G1.com

domingo, 14 de novembro de 2010

Atitudes práticas

Já ouvi alguém dizer que as idéias movem o mundo... e de certo modo, acredito nessa afirmação. Pois são as idéias que mobilizam e formatam a ação.

Idéia e Ação. Isto é o que realmente faz as coisas acontecerem.
De nada adiantam idéias e sonhos sem uma atitude de fazer algo para torná-los concreto.

Desse modo, o que realmente somos, não se explica pelo que idealizamos a nosso próprio respeito, mas pelo que acreditamos que somos e fazemos a respeito.

Eu penso que para fazer jus ao título "ser humano" devemos refletir sobre nossas ações e ajustá-las às idéias sobre "ser humano". Isto faria uma imensa diferença!

Seres realmente humanos pensam nas consequências de suas ações sobre si mesmos, sobre o próximo e sobre o meio ambiente...e tentam transformar a si mesmos.

Atitudes como participar de uma ONG, de uma associação, de um movimento no bairro, no condomínio e fazer o descarte seletivo dentro da própria residência evidenciam, de certo modo, que "Ser humano" depende do "fazer" objetivando a "humanidade" própria e a dos outros.

Descarte seletivo é uma questão de atitude prática. Adote esta atitude!

Raimunda Velázquez

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Egito transforma deserto em florestas utilizando água reaproveitada

O governo do Egito adotou uma estratégia criativa de regar áreas desérticas com água reaproveitada para transformá-las em florestas. Boa idéia, não?! A área de deserto já transformada em floresta já equivale ao território do Panamá.

A diferença verificada após a intervenção humana é significativa. Onde antes havia uma paisagem desértica e inóspita, agora há áreas verdes cobertas de árvores de alto valor econômico como alámos, papiros e eucaliptos. Tudo isso foi possível graças à água que utilizam, poluem e desperdiçam todos os dias os oitenta milhões de egípcios.

Segundo a opinião do Professor Nabil Kandil do Instituto de Pesquisa de Solo esta é a melhor opção para as "florestas feitas à mão" "A água residual pode transformar o que não é fértil , como o deserto em algo fértil, já que contém nitrogênio, micronutrientes e substâncias orgânicas ricas para a terra... esse tipo de água tem muito mais nutrientes do que a água tratada e, por isso, é uma fonte extra de nutrição que pode fazer com que as plantas resistentes aos climas hostis cresçam bem mais rápido e, inclusive, tenham folhas mais verdes ".

O governo egípcio informa que tem mais dez projetos desse em andamento. As espécies de árvores cultivadas atendem aos resultados de análises de clima, solo e também a objetivos econômicos com a produção de madeira, de biocombustível e de óleo para a alimentação.

Para ler a matéria completa, siga o link: http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/827675-egito-transforma-deserto-em-florestas-utilizando-agua-reaproveitada.shtml

Fonte: Folha Online

terça-feira, 2 de novembro de 2010