sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Protesto de indígenas de Goiás e Tocantins no STF



Ontem, indígenas de sete etnias do Tocantins e de Goiás fizeram uma manifestação, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), para protestar contra a Portaria 303, que proíbe a ampliação de terras indígenas já demarcadas e a comercialização ou arrendamento de qualquer parte desses territórios. O grupo de manifestantes queimou cruzes de madeira que simbolizavam a portaria. “‘Queremos que o governo rasgue e queime, como nós fizemos aqui, a Portaria 303, porque ela fere a Constituição Federal. A cruz é a morte dos povos indígenas no Brasil”’, disse Wagner Krahô Kanela. Líderes das etnias que participaram do protesto conversaram, na última segunda-feira (27), com representantes da Advocacia-Geral da União e da Fundação Nacional do Índio (Funai) pedindo o cancelamento da medida, publicada pela AGU no dia 17 de julho. (Agência Brasil)

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Quer reciclar papel? você pode

Introdução
O papel é um dos produtos mais utilizados nas tarefas do cotidiano. Quando não está sendo mais utilizado, pode passar por um processo de reciclagem que garante seu reaproveitamento na produção do papel reciclado.O papel reciclado tem praticamente todas as características do papel comum, porém sua cor pode variar de acordo com o papel utilizado no processo de reciclagem.
Importância
A reciclagem do papel é de extrema importância para o meio ambiente. Como sabemos, o papel é produzido através da celulose de determinados tipos de árvores. Quando reciclamos o papel ou compramos papel reciclado estamos contribuindo com o meio ambiente, pois árvores deixaram de ser cortadas. Não podemos esquecer também, que a reciclagem de papel gera renda para milhares de pessoas no Brasil que atuam, principalmente, em cooperativas de catadores e recicladores de papel.
Coleta
Uma das etapas mais importantes no processo de reciclagem de papel é a separação e coleta seletiva do papel. Nas empresas, condomínios e outros locais existem espaços destinados ao descarte de papel.
Tipos de papéis recicláveis
Tipos de papel que podem ser reciclados: papel sulfite, papelão, caixas de embalagens de produtos, papel de presente, folhas de caderno, entre outros.
Como fazer papel reciclado em casa (reciclagem caseira)
1º – Separe o papel que não está mais sendo utilizado, recorte em pequenos pedaços e coloque num recipiente com água. Deixe assim durante um dia completo.
2º – Pegue este papel molhado e bata num liquidificador ou mexa bastante até dissolver e virar uma espécie de massa.
3º – Coloque esse massa espalhada (no formato fino) numa espécie de rede fina e cubra com um peso que terá a função de prensar.
4º – Depois de 24 horas, retire o peso e deixe o papel secar, de preferência em ambiente seco ou ao sol.

Reciclar: conjugue este verbo

 
A reciclagem é quase uma obrigação nos dias de hoje. O primeiro passo é separar o lixo reciclável (plástico, metais, vidro, papel) do lixo orgânico. O reciclável deve ser encaminhado para empresas ou cooperativas de trabalhadores de reciclagem, pois serão transformados novamente em matéria-prima para voltar ao ciclo produtivo. Além de gerar renda e emprego para pessoas que trabalham com reciclagem, é uma atitude que alivia o Meio Ambiente de resíduos que vão levar anos ou séculos para serem decompostos.
Ações práticas para reciclar:
- Separar em casa o lixo orgânico do lixo reciclável. Este último deve ser encaminhado para pessoas que trabalham com reciclagem ou empresas recicladoras.

Reutilizar: Adote esta prática

 
Jogamos muitas coisas no lixo que poderiam ser reutilizadas para outros fins. Reutilizando, geramos uma boa economia doméstica, além de estarmos colaborando para o desenvolvimento sustentável do planeta. Isto ocorre, pois tudo que é fabricado necessita do uso de energia e matéria-prima. Ao jogarmos algo no lixo, estamos também desperdiçando a energia que foi usada na fabricação, o combustível usado no transporte e a matéria prima empregada. Sem contar que, se este objeto não for descartado de forma correta, ele poderá poluir o meio ambiente.
Vale lembrar que a doação também pode ser uma boa alternativa, pois outra pessoa que necessita pode utilizar aquele objetivo que você não quer mais.
Ações práticas para reutilizar:
- Uma roupa rasgada pode ser costurada ou ser transformada em outra peça (uma calça pode virar uma bermuda, por exemplo).
- Computadores, impressoras e monitores podem ser doados para entidades sociais que vão utilizá-los com pessoas carentes.
- Potes e garrafas de plástico podem ser transformados em vasos de plantas.
- Folhas de papel com impressão em apenas um lado podem ser transformados em papel de rascunho, ao usar o lado em branco.
- Um móvel (armário, sofá, guarda-roupa, estante, escrivaninha, mesa, cadeira, etc) quebrado não precisa ir parar no lixo. Eles podem ser concertados ou doados.
- A água usada para lavar roupa pode ser reutilizada para lavar o quintal.
- Com criatividade e embalagens, palitos e potes de plástico é possível criar vários brinquedos interessantes.

Reduzir: assuma esta atitude

 
Se prestarmos atenção nas compras que realizamos no cotidiano e nos serviços que contratamos, perceberemos que adquirimos muitas coisas que não precisamos ou que usamos poucas vezes. Portanto, reduzir significa comprar bens e serviços de acordo com nossas necessidades para evitar desperdícios. O consumo consciente é importante não só para o bom funcionamento das finanças domésticas como também para o Meio Ambiente.
Ações práticas para reduzir:
- Uso racional da água: não desperdiçar, tomar banhos curtos, não usar água para lavar a calçada, fechar a torneira quando estiver escovando os dentes, não deixar que ocorra vazamentos na rede de águas, etc.
- Economia de energia: usar aquecimento solar nas casas, apagar as lâmpadas de cômodos desocupados, usar lâmpadas fluorescentes, usar o chuveiro elétrico para banhos curtos, etc.
- Economia de combustíveis: fazer percursos curtos a pé ou de bicicleta. Gera economia, faz bem para a saúde e ajuda e diminuir a poluição do ar.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Cadê os problemas de Goiânia?

Um dia após estudo da Organização das Nações Unidas (ONU) apontar Goiânia como a cidade mais desigual da América Latina, os primeiros programas eleitorais dos candidatos a prefeito da capital no rádio e na TV mostraram uma cidade completamente diferente da relatada pelo organismo internacional. Acolhedora, pujante, manjedoura, lugar de conquistas foram alguns dos termos usados até mesmo pela oposição, que precisa apontar que a administração da cidade está no caminho errado.
“Todos amam a cidade e se colocaram como se estivessem aceitando a missão de administrá-la. Parece a cidade mais maravilhosa do País”, ilustra a doutora em Ciência Política e professora da Universidade Federal de Goiás (UFG), Heloisa Dias Bezerra.

Lastimável foi o termo utilizado por ela ao opinar sobre o primeiro dia do principal instrumento que os candidatos têm para angariar votos nas eleições. “Parece que são todos situação. Eles não marcaram diferença. Parece que não há uma disputa de projetos.”
Com vídeos que mais pareciam de uma campanha para a candidatura da cidade como uma das sedes da Copa de 2014, as propagandas pouco acrescentaram para a formação de opinião dos eleitores. “Espero que a tônica mude, para que se possa perceber as diferenças e ajudar o eleitor a decidir”, aponta Heloisa.
Críticas
E as críticas não poupam ninguém. Para a doutora em Ciência Política, Paulo Garcia, do PT, não conseguiu dar destaque para a condição de candidato que é prefeito, além de apontar soluções pouco condizentes com a plataforma de desenvolvimento sustentável, principal bandeira do projeto da coligação PT/PMDB. “Não estão entendendo nada de cidade sustentável. Em uma cidade plaina como Goiânia, não dá para falar em transporte público focado em ônibus. Leva o eleitor a acreditar que a política de transporte vai continuar a mesma.”
O programa de Jovair Arantes, ela cita como equivocado. A aparição do candidato apenas no final do programa é um dos pontos citados. “Ele passou um tempão sem aparecer, usou poesias rasteiras e passou o programa inteiro sem politizar. Creio que foi o pior. A qualidade do material é muito ruim.”

Ela lembra que nem mesmo as candidaturas mais à esquerda, como os do PSTU e PSol, se posicionaram como oposição, criticando projetos ou apresentando alternativas.
Para ela, algumas especulações podem explicar as atitudes generalistas dos candidatos. Uma delas seria a dificuldade de se polarizar o debate político devido ao fato dos partidos que disputam a vaga a prefeito fazerem parte da base governista no Estado e em âmbito federal. Com isso, eles teriam dificuldade em se enfrentarem diretamente.

Outro seria uma avaliação de que os partidos tendem a ir para o centro da esfera política, onde está concentrada a maioria dos eleitores e, com isso, igualarem seus discursos e suas ações.
Fonte: O Popular

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Bogotá - viabilizando o transporte sustentável


Crédito: Uploaded on July 16, 2007 by themikebot_Flickr Creative Commons

Bogotá, pela viabilização do transporte sustentável, se tornou uma cidade mais segura e saudável, com maior integração social e econômica.

Descrição breve do projeto

Em 1998, começa uma transformação no sistema de transporte de Bogotá. Até agora, foram construídos mais de 300 km de ciclovias, que se estendem desde as áreas de favelas e subúrbios até o centro da capital. O traçado inclui uma rede de lazer, faixas locais e um sistema longo em áreas verdes. O transporte público também foi melhorado. Não há metrô na cidade, mas o TransMilenio, um sistema rápido e acessível de ônibus, que conta com numerosas estações. Devido à restrição de veículos particulares no centro da cidade na hora do rush, pela implantação do sistema de rodízio, conjuntamente com o sistema de faixas preferenciais para transporte coletivo, esses ônibus funcionam três vezes mais rápido que um típico ônibus de Nova York, o que equivale a 28 km por hora. Além disso, com o programa “Domingo sem Carro”, cidadãos utilizam as vias públicas como parques abertos para a prática de esportes e lazer. Bogotá, pela viabilização do transporte sustentável, se tornou uma cidade mais segura, saudável e com maior integração social e econômica.

Objetivos

• Estabelecer um sistema de transporte mais sustentável, com uma rede de ciclovias capaz de cobrir a maior parte da cidade, com um sistema de ônibus atualizado e com restrições ao uso dos carros durante a semana e aos domingos.

• Ampliar o sistema do TransMilenio para a extensão de 388 km, com o atendimento de 5,5 milhões de passageiros/dia, e com uma pequenas distâncias entre estações, facilitando o acesso ao serviço.

Cronograma

• 1998: o então prefeito de Bogotá, Enrique Peñalosa, dá início às mudanças, com o início da construção da primeira fase do TransMilenio

• 2000: inicío do funcionamento da primeira fase

• 2003: início da construção da segunda fase

• 2014: previsão de término das instalações do TransMilenio

Resultados

Ciclovias:

• Construção e uso de 366,23 km de ciclovias exclusivas até 2010 (no mesmo ano, a malha viária da cidade era de 14.872 km)

• Aumento de 5 vezes no uso de bicicletas

• Realização de 300-400 mil viagens/dia por bicicleta

• Redução do tráfego de automóveis em 40%

• Velocidade média de 28 km/h no tráfego

• Bicicletas como meio de transporte em 54% das casas (mais de 1,5 milhão de casas, com média de duas bicicletas por casa)

• Velocidade média de 17 km/h



Transmilenio:

• Operação de 84 km de via troncal

• Velocidade média de 27-28 km/h na frota troncal (abril 2011)

• Média de 196.958 passageiros em horário de pico (abril 2011)

• 114 estações em operação (2010)

• Redução nos ruídos de seus corredores e arredores (7 a 10 Db em seus corredores até 2008)

• Redução na emissão de poluentes locais

Instituições envolvidas

• Prefeitura de Bogotá

Uma cidade que quer ser a melhor do mundo para ciclistas


Copenhague em Busca do Título de Melhor Cidade do Mundo para Ciclistas



Crédito: Uploaded on May 16, 2009 by Spacing Magazine



A cidade, que reconhece a importância da bicicleta desde o início do século passado, tem o objetivo de ser considerada a melhor cidade do mundo para ciclistas em 2015.

Descrição breve do projeto

Copenhague é conhecida atualmente por sua cultura da bicicleta e, de fato, este meio de transporte é bastante inserido na rotina da cidade. Neste contexto, a cidade, que reconhece a importância da bicicleta desde o início do século passado, tem o objetivo de ser considerada a melhor cidade do mundo para ciclistas em 2015. Para que isso se concretize, a cidade elaborou políticas, planos, programas e projetos que incentivaram o uso de bicicletas nos últimos anos.

Atualmente, Copenhague conta com cerca de 346 km de ciclovias e a maioria de suas estradas principais também possuem corredores para bicicletas em ambos os sentidos. Os problemas de estacionamento foram resolvidos com a instalação de stands de bicicletas por toda a cidade: nas ruas, nos estacionamentos públicos e privados, e em conjuntos habitacionais. Além disso, é possível trafegar com bicicletas no trem e no metrô.



Objetivos

• Aumentar o uso das bicicletas, conhecidas como veículo barato e limpo

• Melhorar o trânsito e o bem-estar das pessoas da cidade

• Em 2050: aumentar em 50% o número de pessoas utilizando a bicicleta em sua rotina, redução de 50% no risco de acidentes com ciclistas (em relação ao ano de 2007), aumento na velocidade das viagens por bicicleta, ampliação e melhoria de 95% nas rotas para bicicletas



Resultados

• Em Copenhagen, 67% do total das viagens são feitas a pé, de bicicleta ou de transporte público, e 87% das viagens feitas pelos residentes na cidade (para o trabalho e/ou a escola) são feitas a pé, de bicicleta ou de transporte público

• A divisão modal do transporte diário em viagens para a escola e o trabalho, feitas pelos moradores, mostra que 13% andam a pé, 24% de ônibus, trem ou metrô e 50% utilizam a bicicleta, enquanto que apenas 13% da população utilizam o carro

• Até outubro de 2010, existiam 346 km de ciclovias (0,64m/hab), 23 km de ciclofaixas (0,04m/hab) e 42 km de ciclovias verdes (0,08m/hab) na cidade

• Em conjunto, a população pedala mais de 1.210 km por dia na cidade



Instituições envolvidas

• Prefeitura de Copenhague


Uma cidade que economiza água


Crédito: By Paulo Brandão. Wikimedia Commons

O projeto “Zaragoza, cidade que poupa água” visa resolver os problemas da escassez de água com uma abordagem mais barata, ambientalmente mais amigável e sem confrontos sociais: aumentar a eficiência na sua utilização.

Descrição resumida do projeto

O projeto “Zaragoza, cidade que poupa água” visa resolver os problemas da escassez de água com uma abordagem mais barata, ambientalmente mais amigável e sem confrontos sociais: aumentar a eficiência na sua utilização, já que em em 1997, 60% dos habitantes da cidade desconheciam qualquer método de economia de água. Desta forma, a cidade pretendia também oferecer um modelo para os mais de 8.000 municípios espanhóis que gastam acima de 1.500 hm3 de água anualmente.

Em 1997, foi anunciado um desafio coletivo: poupar 1 bilhão de litros de água por ano.

Como motor para alcançar tal objetivo, utilizou-se dois principais motivadores para uma mudança de comportamento: conscientização e incentivos econômicos.

A primeira fase foi uma campanha de sensibilização sobre a importância da redução do consumo de água sob aspectos ambientais e financeiros, enviando principalmente folhetos informativos para casas, mas também informações mais detalhadas para empresas de arquitetura, construção civil, encanadores e distribuidores de produtos de construção, com o objetivo de implementar mudanças já na fase de planejamento, construção e manutenção de casas. A segunda parte foi o fomento do desenvolvimento e comercialização de soluções para a diminuição do consumo, desde pequenas peças para controlar o fluxo de água em torneiras ao planejamento de áreas públicas levando em conta a minimização do desperdício.

Objetivos

• Promover uma nova cultura de uso da água com uma gestão racional deste recurso.



Mais tarde verificou-se a necessidade de reforçar esta atividade através de duas estratégias:

• Criar modelos de uso da água e sua gestão em parques, prédios públicos, casas e na indústria.

• Criar um consenso cívico para, atendendo as diretrizes da UE, que os preços da água incentivem a eficiência, contribuindo para a disseminação e integração de práticas e tecnologias de poupança da mesma.

Cronograma

• 1997: Apresentação do projeto em Zaragoza

• 1998: Economia em um ano de 1,176 milhões de litros de água (uso doméstico)

• 1999: Conferência Internacional de Cidades de Eficiência Hídrica

• 2002: Lançamento de mil kits de poupança de água para uso doméstico

• 2003: 50 exemplos de uso eficiente em edifícios, indústria, parques e jardins

Resultados

• Zaragoza tem a menor relação de consumo doméstico per capita da Espanha, não chegando a cem litros por dia

• Economia em um ano de mais de um bilhão de litros de água (5,6% do consumo nacional anual)

• Redução do desconhecimento sobre as medidas para poupar água. Anteriormente, metade da população desconhecia tais métodos. Após a aplicação do projeto, apena um quarto da população não conhecia essa medidas

• Participação de quase 60% das escolas no Programa de Educação Zaragoza

• Colaboração de 150 instituições: instituições públicas, ONGs, empresas, sindicatos, empresas, associações profissionais, associações de bairro, associações empresariais e da mídia

• Implementação de 50 exemplos de eficiência no uso da água em prédios públicos, parques, jardins e da indústria

• Edição de Guias de Campo de autodiagnóstico de consumo de água para hotéis, hospitais, escolas, escritórios e casas. Guia Prático de xero-jardinagem e distribuição de um Guia Prático de Tecnologias para Poupar Água em Casas e Serviços Públicos

• Oferta de mil kits de produtos de poupança de água para a casa

• Edição de seis mil exemplares do jornal da Água

• Envio de uma newsletter para mais de mil emails: informações do projeto e outras notícias relacionadas a gestão da água

• Criação de um portal Internet com informações sobre experiências similares, acesso à tecnologia de poupança, legislação e literatura reunidos na eficiência. Criação de um fórum de discussões

• Colaboração ativa dos técnicos municipais por meio do Comitê de Acompanhamento

• Inclusão de eficiência na gestão dos efeitos da base da política de águas na Comunidade Autônoma da Andaluzia

Instituições envolvidas

• Prefeitura de Zaragoza



Basiléia - a cidade dos tetos verdes

Biodiversidade em Tetos Verdes




Crédito: By Travlr. Flickr Creative Commons


A cidade de Basileia conta atualmente (2012) com 2000 edifícios com telhados verdes totalizando/somando uma área de mais de um milhão de metros quadrados.

Descrição breve do projeto

Na Suíça, a instalação de tetos verdes se iniciou na década de 1910, com o objetivo de resfriar o prédio e as águas em seu interior. Somente por volta dos anos de 1970 que estas adaptações foram reconhecidas como importante para a manutenção ecológica da cidade, por se tornarem refúgio para diversas espécies, e, assim, foram criados projetos de construção reconhecidos como ecológicos na década de 1980.

Em 2002, entre duas campanhas para a implantação de tetos verdes na cidade (ocorridas em 1996 e 2005), Basileia aprovou uma lei que obriga toda nova construção, ou reforma, com teto reto a torná-lo verde.

Estudos feitos durante os anos 1990 - quando vários tetos verdes foram instalados na cidade - mostraram que, se construídos seguindo certas especificações, estes tetos possibilitam a criação de um habitat para aves, insetos e outras espécies mais raras e endêmicas da região.

Deste modo, a cidade passou a ver tais ações não só do ponto de vista da economia de energia e ornamental, mas também como um importante meio de manter a biodiversidade urbana.



Objetivos

• Reduzir o consumo de energia dos edifícios da cidade

• Proteger e aumentar a biodiversidade urbana, com a criação de habitats suspensos



Cronograma

• Anos 1990: Estudos comprovam que os tetos verdes influenciam a biodiversidade local

• 1996: Ocorre a primeira campanha para a instalação de tetos verdes em Basileia

• 2002: Torna-se obrigatória a instalação de verde em tetos retos na cidade

• 2005: Inicia-se a segunda campanha para implantação de telhados verdes



Resultados

• A cidade de Basileia conta atualmente (2012) com 2000 edifícios com telhados verdes totalizando/somando uma área de mais de um milhão de metros quadrados.

• Até 2006: Construção de 1929 tetos verdes espalhados pela cidade (1711 extensivos e 218 intensivos), o que representa 23% da área edificada da cidade.

• Área estimada de 700 mil m² de tetos verdes em 2007.

• Redução de 4GWh e 3,1GWh durante as campanhas de 1996 e 2005, respectivamente, o que comprovou a viabilidade econômica dos tetos verdes.

• Reconhecimento da importância ecológica dos tetos verdes, como alternativas para a preservação da biodiversidade local, sendo desenhados como habitats reais e possibilitando a existência de fauna e flora diversificada.



Instituições envolvidas

• Prefeitura de Basileia

Fontes

http://www.greenroofs.org/grtok/policy_browse.php?id=63&what=view

http://www.urbanhabitats.org/v04n01/wildlife_full.html

http://www.aue.bs.ch/fassaden-dachbegruenung.htm

http://www.hortikultur.ch/index.cfm?FE7FD63114220A6314B1C9DFB9FA3C52

http://www.grabs-eu.org/membersArea/files/basel.pdf

Revista Ciudad Sostenible - 3° Trimestre 2012



sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Eu vi...

Estive de férias na Praia da Barra na cidade de Salvador a um mês atrás... o mar é lindo, o horizonte é lindo, mas percebi que caminhar descalça na areia  já não é mais uma atividade que se possa fazer sem preocupações. Sabe por quê?

As ondas trazem uma imensidão de pedaços de latas de refrigerante e cerveja, só a parte de cima... eu nunca tinha visto aquilo e fiquei me perguntando: por que pessoas cortam as latas e por que tantas latas cortadas? por que as lançam ao mar?  além disso, as ondas trazem uma imensidão de tantos outros objetos que foram atirados que é difícil aceitar que foram atirados ao mar por seres humanos.