quinta-feira, 24 de maio de 2012

Petição em defesa das florestas

Nossa petição será entregue ao Palácio do Planalto em algumas horas! Vamos chegar a 2 milhões de assinaturas antes da reunião na Presidência -- assine agora e compartilhe com todos!


Caros amigos do Brasil,

Há alguns dias, o Congresso aprovou um projeto de lei catastrófico que vai devastar nossas florestas, da Amazônia à Mata Atlântica. Agora, somente a presidenta Dilma pode barrar essa lei. Ela está sob pressão para vetá-la, mas cabe a nós aumentar essa pressão e levá-la até o limite.

Há alguns dias, o Congresso aprovou um projeto de lei catastrófico que dá aos madeireiros e fazendeiros carta branca para desmatar enormes faixas de nossas preciosas florestas, da Amazônia à Mata Atlântica. Agora, somente a presidenta Dilma pode barrar essa lei.

O universo está conspirando a nosso favor. Em algumas semanas, Dilma será anfitriã da maior conferência ambiental do mundo. Informantes nos disseram que ela não aceita pagar o preço de ser considerada a líder que aprovou a devastação da Amazônia. Dezenas de pessoas já foram assassinadas por serem contra o desmatamento – agora é a nossa vez de fazer pressão e forçar Dilma a escolher a opção do veto.

Não temos tempo a perder – ela pode tomar uma decisão a qualquer momento. Vamos dar mais força à nossa petição de 1.2 milhão de assinaturas. Clique abaixo para salvar a Amazônia e divulgue essa campanha para todos – quando alcançarmos 2 milhões de assinaturas a Avaaz entregará a petição à Presidência da República:

Na última década, o Brasil conseguiu reduzir amplamente os índices de desmatamento, chegando a 78% de redução entre 2004 e 2011. A razão? Uma legislação florestal aclamada mundialmente, aplicada pela polícia federal, e o monitoramento via satélite. Mas esse novo e perigoso código ameaça desfazer esse progresso e provocar o desmatamento total.

Os assassinos de florestas estão festejando – não somente essa nova lei vai possibilitar o desmatamento de uma área do tamanho dos estados de Minas Gerais e São Paulo juntos, como também concede anistia para todos os crimes de desmatamento do passado.

Dilma já disse que quer chegar a um "acordo" entre o lobby pró-desmatamento e os defensores ambientais. Entretanto sabemos que o acordo não é necessário – no Brasil, o desenvolvimento econômico e a proteção de nosso meio ambiente andam de mãos dadas. Estudos confirmam que a incrível transformação da agricultura do Brasil está fortemente baseada no aumento da produtividade e não na expansão de terras. Enquanto isso, na Rússia, a proteção branda das florestas levou a consequências desastrosas – o aumento enorme dos incêndios em florestas e uma redução de 20% na produção de trigo do país.

79% dos brasileiros em todo o país rejeitam a mudança na legislação florestal. Vamos garantir que sejamos escutados antes que seja tarde demais. Assine agora a petição para Dilma vetar imediatamente o Código Florestal e, em seguida, encaminhe esse email para todos:

Nos últimos 3 anos, membros brasileiros da Avaaz deram grandes saltos em direção ao mundo que todos nós queremos: ajudamos a aprovar a Ficha Limpa contra todos os desafios e pressionamos nosso governo a assumir um papel de liderança na ONU, proteger os direitos humanos ao redor do mundo, e intervir em apoio à democracia no Oriente Médio. Agora, mais uma vez, é hora de preservarmos o nosso mais precioso tesouro natural para o bem de nossos filhos e netos.

Com esperança e determinação,

Luis, Pedro, Diego, Alice, Ricken, Maria Paz e toda a equipe da Avaaz

terça-feira, 22 de maio de 2012

Proposta de banimento do amianto no Brasil

O presidente da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), Carlos Eduardo de Azevedo Lima, participou de reunião, na última sexta-feira (18/05), com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Carlos Ayres Britto. Juntamente com representantes da Anamatra, da Abrea e da CUT, além dos advogados das entidades, o grupo discutiu as ações ajuizadas na Suprema Corte que pedem o total banimento do amianto no Brasil e entregou ao ministro documento assinado por centrais sindicais sobre o assunto.
Existem três Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs) sobre a questão tramitando no Supremo. Duas delas (ADI 4066 e ADI 3357) são de relatoria do ministro-presidente. A ADI 4066, ajuizada pela ANPT em parceira com a Anamatra, questiona dispositivo da Lei Federal 9.055/95, que permite a exploração e a comercialização do amianto crisotila no país, também conhecido como amianto branco. As associações insistem que não há nível seguro de exposição ao amianto, como definiu, em 1977, a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Já na ADI 3357, ajuizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria, o alvo é a Lei estadual nº 11.643/2001, que proibiu a produção e a comercialização de produtos à base de amianto no âmbito do Rio Grande do Sul.
Recentemente, a condenação a 16 anos de prisão dos donos da Eternit pelas mortes e danos ambientais causados a trabalhadores e moradores de cidades italianas que exploravam a fibra, ratificam o momento favorável para o banimento do amianto no Brasil. Apenas em quatro estados (SP, RS, RJ, PE) e alguns municípios não se pode mais explorar e comercializar produtos à base de amianto.
No último dia 4, a CUT fez um seminário no qual especialistas trataram dos males causados pelo amianto. Do encontro resultou um documento assinado pelas seis principais centrais sindicais brasileiras em que se pede o banimento da fibra no Brasil, que foi entregue na sexta-feira ao presidente do STF.

Fonte: JusBrasil, 21/5/12

Sociedade pode participar dos diálogos na Rio+20


Sociedade pode participar dos diálogos na Rio+20Ampliar
Contribuições podem ser enviadas pela internet até 3 de junho
Representantes da sociedade civil podem fazer recomendações aos chefes de Estado que participarão da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. Por meio de uma plataforma criada na internet, em parceria com as Nações Unidas, o governo brasileiro abre espaço para que estudantes, pesquisadores, ONGs e setor privado do mundo todo participem da discussão e elaboração de dez recomendações que serão repassadas aos líderes dos países que estarão na Cúpula da Conferência, de 20 a 23 de junho.

Batizada de Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável, a iniciativa inédita conta com apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Para garantir um espaço de discussão amplo e interativo, o governo brasileiro criou a plataforma digital para receber as contribuições, que devem estar associadas a dez temas pré-definidos, entre eles, segurança alimentar, florestas e cidades sustentáveis (veja quadro).

As contribuições e discussões serão acompanhadas por especialistas de 30 universidades de todos os continentes, na proporção de três instituições por tema. O conteúdo da plataforma está disponível em quatro idiomas (português, inglês, francês e espanhol) e o endereço conta também com uma ferramenta de tradução instantânea dos comentários para 40 idiomas.

Por meio de um sistema digital de votação, um conjunto de contribuições será selecionado e fará parte das recomendações que serão debatidas nas respectivas sessões dos Diálogos, de 16 a 19 de junho. Nessas sessões presenciais, apenas representantes da sociedade civil terão a oportunidade de participar das discussões sobre temas prioritários relacionados ao desenvolvimento sustentável.

A intenção do governo brasileiro, ao estabelecer essa ponte inovadora entre a sociedade civil e os chefes de Estado, é reforçar a participação pública na Rio+20. As sessões dos Diálogos serão transmitidas ao vivo pelo sítio das Nações Unidas na internet. As inscrições para as sessões presenciais podem ser feitas até 25 de maio e a confirmação do credenciamento dependerá do limite de vagas de cada painel.

Fonte: Secom em 21/05/2012 19:18hs

segunda-feira, 21 de maio de 2012

O perigo do amianto

 


Mina de Amianto em Minaçu (Goiás)


SÃO PAULO e MINAÇU (GO) — As indenizações na Justiça para ex-trabalhadores da indústria do amianto estão mais frequentes e mais altas. Neste mês, a Justiça do Rio mandou pagar R$ 1,450 milhão à família de Maria de Lourdes Lima Vianel, que morreu de asbestose em 2000. Em São Paulo, atualmente, mais de 300 ações individuais tramitam na Justiça contra a Eternit, uma das primeiras a se instalar no ainda bairro paulistano de Osasco, em 1939. Em 1993, foi desativada, mas deixou um rastro de mortos e doentes. Muitos morreram sem saber que foram vítimas do pó branco-acinzentado que tomava conta da fábrica e seus arredores. Segundo a Eternit, em toda a história da produção no Brasil, há 300 casos de disfunção respiratória em decorrência da exploração e menos de cem processos de ex-trabalhadores. O amianto é utilizado na produção de telhas e caixas d’água.

Muitos ex-funcionários que adoeceram ganharam indenizações de R$ 100 mil a R$ 300 mil. Caso de Ivo dos Santos, que trabalhou na Eternit entre 1952 e 1985 na função de modelador e recebeu R$ 200 mil em uma ação por danos morais, finalizada em 2007, dez anos depois do início do processo. João Batista Momi, de 82 anos, 32 deles como marceneiro na Eternit, também acaba de receber R$ 112 mil por danos morais em um processo cujo valor total chega a R$ 300 mil.

As empresas temem que uma eventual decisão do STF contrária à Lei 9.055 (que autoriza o uso controlado do amianto) crie uma jurisprudência pela qual funcionários e ex-trabalhadores tenham mais vantagem em futuros questionamentos judiciais. Para os representantes sindicais da atividade mineradora — todos favoráveis à extração e produção do amianto — o histórico de doenças em Minaçu, em Goiás, onde está a única mina do país, fez com que a proteção social e sanitária aos funcionários seja hoje a mais elevada da mineração.

Pelos estudos do sanitarista da Fundação Oswaldo Cruz Hermano Albuquerque de Castro, houve 3.720 casos de mesoteliomas registrados no país de 1980 a 2010.

Os números são subdimensionados por ser uma doença de difícil diagnóstico e concentrados no Sudeste, onde os registros são mais eficientes. Estudos científicos atribuem ao amianto a responsabilidade de cerca de 90% dos casos desse tipo de câncer de pleura, de alta letalidade. Segundo Castro, 80% dos pacientes morrem no primeiro ano após o diagnóstico da doença. Para o Instituto Brasileiro de Crisotila, que representa a indústria, não é possível afirmar categoricamente que os casos reunidos pelo médico no Sistema de Informações de Mortalidade do Datasus, do Ministério da Saúde, são causados por amianto.

Em São Paulo, desde 1995, com o crescimento dos casos de ex-trabalhadores doentes, a percepção de médicos e órgãos da saúde pública começou a mudar. Por causa dessa mudança, Aquilino Alves dos Santos, ex-funcionário da Eternit, foi a primeira vítima diagnosticada com câncer de pulmão por contaminação de amianto. Quatro meses depois de ter o diagnóstico reconhecido pela Fundacentro, órgão do Ministério do Trabalho, morreu em consequência da doença. Antes, ajudou a fundar a Associação Brasileira dos Expostos ao Amianto (Abrea), principal frente de oposição ao uso de amianto e de defesa de trabalhadores e ex-operários da indústria.

Aquilino Santos empresta seu nome a uma praça em Osasco, onde desde 2001 são realizadas missas e atos em homenagem aos cerca de 150 ex-empregados da fábrica local que já morreram na luta para banir o mineral cancerígeno do Brasil.

— É uma forma de levar informação à população e mostrar os malefícios da exposição ao amianto — disse o deputado estadual Marcos Martins, autor da Lei 12.684/2007, que proibiu o amianto no estado.

Osasco tem um histórico de amor e ódio com a Eternit e o amianto. Antes do fechamento da fábrica, os trabalhadores tinham orgulho da empresa. Doracy Maggion, 72 anos, e 50% da respiração comprometida por causa da asbestose (endurecimento do tecido pulmonar, o “pulmão de pedra”), conta que, nos17 anos que trabalhou na Eternit, o pó do amianto estava em todos os lugares da unidade e formava uma nuvem sobre o bairro. Ele se arrepende de ter levado o pó para usar como contrapiso no pátio de sua residência:

— Eles (a Eternit) doavam o pó para que os funcionários pudessem utilizar no calçamento das casas.
A exposição ao amianto ao longo dos anos não afetou somente trabalhadores.

Segundo a Abrea, parentes e moradores de bairros próximos à fábrica também foram contaminados. A doceira Adelaide de Jesus Morino, de 85 anos, mora no bairro Jardim Agu, a menos de 200 metros de onde funcionou a Eternit. Ela está com mesotelioma, espécie de câncer na pleura, membrana que envolve o pulmão. Adelaide precisou fazer seis biópsias para constatar a doença, de difícil diagnóstico.

Depois disso, já fez seis sessões de quimioterapia. Segundo a idosa, a falta de ar e as dores nas costas, além da perda do apetite, começaram há quatro anos.

— Curioso que esses sintomas que tenho são os mesmos que outras vizinhas, minhas amigas, sentiam anos atrás. Elas acabaram morrendo sem saber qual era a doença.

A Eternit informou que, dos dez diretores da Abrea e ex-funcionários que entraram com ações na Justiça, quatro tiveram sentenças de improcedente, e os processos foram arquivados — caso do presidente da Abrea, Eliezer João de Souza. No restante dos casos, um fez acordo em 2009 (Ivo dos Santos), dois tiveram suas ações consideradas procedentes e aguardam decisão, outro entrou com recurso e os outros dois se negaram, segundo a empresa, a atender às solicitações para realizar acompanhamento médico.
Acordo é assinado antes da doença

A Norma Regulamentadora 15 do Ministério do Trabalho prevê acompanhamento periódico da saúde dos funcionários, terceirizados e ex-trabalhadores da cadeia do amianto. Anualmente, essas pessoas são submetidas a radiografias e testes de sopro para avaliar se foram expostas ao asbesto. O responsável por esse acompanhamento em Minaçu, Goiás, é Eduardo Andrade Ribeiro — uma espécie de dr. Krokowski do clássico “A Montanha Mágica” de Thomas Mann. Como no romance, a avaliação é aguardada com ansiedade pela população atendida, pois determina ou não a indenização.

Dos 3.500 funcionários e ex-funcionários que assinaram acordo prévio com a mineradora Sama — que prevê pagamento de pelo menos R$ 35 mil e plano de saúde vitalício —, 180 receberam o benefício, sobretudo porque sofrem com placas pleurais. Desses 180, segundo Ribeiro, um décimo tem asbestose. Ainda há o risco de mesotelioma, que é incurável.
Fonte: O Globo

sábado, 19 de maio de 2012

Quer conhecer a bicicleta feita de PET?

Com quantas garrafas PETs se faz uma canoa?



Reciclagem de plástico


Introdução

O plástico é um dos produtos mais utilizados na sociedade atual. Ao ser descartado por pessoas e empresas, pode passar por um processo de reciclagem que garante seu reaproveitamento na produção do plástico reciclado.O plástico reciclado tem praticamente todas as características do plástico comum.

Importância

A reciclagem do plástico é de extrema importância para o meio ambiente. Quando reciclamos o plástico ou compramos plástico reciclado estamos contribuindo com o meio ambiente, pois este material deixa de ir para os aterros sanitários ou para a natureza, poluindo rios, lagos, solo e matas. Não podemos esquecer também, que a reciclagem de plástico gera renda para milhares de pessoas no Brasil que atuam, principalmente, em empresas e cooperativas de catadores e recicladores de materiais reciclados.

Coleta seletiva

Uma das etapas mais importantes no processo de reciclagem de plástico é a separação e coleta seletiva do Plástico. Nas empresas, condomínios e outros locais existem espaços destinados ao descarte de plástico. Esta é uma atitude extremamente positiva e ecologicamente correta.

Reciclagem de embalagens PET (politereftalato de etileno)

Nas últimas décadas as indústrias, principalmente de bebidas e alimentos, estão substituindo as embalagens de vidro e latas pelas de plástico PET. Por serem mais resistentes e econômicas, o PET já está presente nas embalagens de sucos, águas, óleos e refrigerantes. Quando começou a ser usado, o PET não era reciclado e seu descarte na natureza provocava muita sujeira e poluição ambiental. Atualmente, a reciclagem de PET é praticada em larga escala por cooperativas e empresas de reciclagem.
O processo de reciclagem do PET passa pelas seguintes etapas:
1º) As embalagens PET são lavadas e passam por um processo de prensagem;
2º) Os fardos de PET são triturados, gerando os flocos;
3º) Os flocos passam por um processo de extrusão, gerando os grãos;
4º) Os grãos são transformados em fios de poliéster ou outros produtos plásticos.

Tipos de plásticos recicláveis

- Garrafas PET

- Potes Plásticos diversos

- Tampas de embalagens

- Sacos plásticos diversos

- Canos de pvc

- Para-choques de carros

- Copos descartáveis

- Plásticos de brinquedos

- Embalagens de produtos de limpeza

Goiás alcança 1º lugar na reciclagem de plástico no Centro Oeste

Katherine Alexandria

Goiás possui 22 empresas de reciclagem de plástico e responde por 3% da reciclagem do material, fica em 8º lugar no ranking dos que mais reciclam no País e em 1º no Centro-Oeste, com 70,9% de participação. Os dados foram divulgados pela pesquisa de Monitoramento dos Índices de Reciclagem Mecânica de Plástico, desenvolvida com base em 2010.

Atualmente, 443 municípios dos 5.565 dispõem de um sistema de coleta seletiva estruturada. O número de empresas de reciclagem cresce acompanhando estes municípios. No Centro-Oeste, somente 13 cidades possuem coleta. Para o presidente da Plastivida, Miguel Bahiense, a reutilização de materiais como o plástico é eficaz para garantir a preservação ambiental e aproveitar recursos.

Segundo o diretor da coleta seletiva de Goiânia, Carlos Soares, a estratégia que aumenta a coleta e o número de cooperativas – hoje são 13 – é o envolvimento de escolas, condomínios e empresas. “O resultado demora, mas já podemos ver maior participação da sociedade.” Segundo ele, há dois meses, todos os dias, cerca de oito escolas recebem orientação sobre a coleta seletiva.

Vidro, plásticos, papéis e metais são materiais recicláveis por excelência. Apesar dos índices de reciclagem variarem, as garrafas PET são as mais aproveitadas. Porém, a maior parte do plástico utilizado vai parar nos “lixões”, bem como 71,4% dos resíduos.

Na capital, apenas 5% dos resíduos é reciclado, como informou Soares. Mas a coleta é feita diariamente por todas as ruas de Goiânia, o que pode explicar a posição do Estado diante do Centro-Oeste. “Ficamos bem à frente dos outros municípios em um trabalho tanto social como ambiental”, explicou o diretor da coleta.

Fonte: http://www.goianiabr.com.br/2011/10/goias-e-1-em-reciclagem-de-plastico-no.html

a reciclagem do isopor está aumentando

O poliestireno é um material muito utilizado em toda a indústria e por muito tempo foi considerado um problema para a natureza. Por não ser biodegradável, o isopor, como é conhecido esse material, permanecia poluindo o solo por centenas de anos. Mas, isso não precisa continuar acontecendo, já que existem tecnologias capazes de reciclá-lo integralmente.

O processo até a reciclagem é bastante parecido com o do papelão, por exemplo, e envolve fabricantes, catadores, varejistas e consumidores finais. A empresa brasileira Termotécnica, localizada em Joinville é pioneira nessa atividade. Há três anos ela investe nesse tipo de reciclagem, transformando o isopor usado em material útil à indústria e também à construção civil.

A técnica de reciclagem é simples, o fato que dificulta um pouco esse trabalho é a logística. Sendo um material leve, porém espaçoso, uma carreta que suportaria levar em média 25 toneladas de carga, acaba transportando apenas 600 quilos de isopor.

Mesmo assim, enquanto a produção de isopor cresceu 82%, em 2009, a reciclagem desse material aumentou 300%. O crescimento é fruto de um trabalho intensivo, cujo objetivo é conseguir reciclar 100% de tudo o que é produzido, sem desperdiçar parte alguma do material.

Para que seja possível reaproveitar o isopor ele precisa estar limpo e não pode ter tido contato com a terra. As etiquetas são retiradas pela própria empresa de reciclagem ou na cooperativa que faz a coleta desse material. A Termotécnica é referência nesse trabalho, com nove unidades espalhadas por seis estados brasileiros e pretende se expandir por mais dois estados nos próximos anos.

A expectativa é de que o trabalho com reaproveitamento do poliestireno seja cada vez mais efetivo. Um dos fatores que tende a colaborar para essa melhoria é a Política Nacional de Resíduos Sólidos, sancionada pelo presidente Luis Inácio Lula da Silva, no início do mês de agosto. Essa legislação obriga os fabricantes e vendedores a aderirem à logística reversa, que os torna responsável pela destinação adequada dos resíduos gerados por seus produtos.

Albano Schmidt, presidente da Termotécnica, acredita que a Política Nacional de Resíduos Sólidos fará com que os próprios varejistas instituam em suas lojas o sistema leva e traz. Assim, ao fazerem as entregas os próprios funcionários trazem de volta o isopor que protege o produto. Esse já seria um ganho bastante. Fonte:CicloVivo Plantando Notícias

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Poluição aumenta risco de doenças cardíacas, diz estudo

 
Reduzir a poluição do ar tem impacto imediato sobre a saúde cardíaca, afirmam especialistas, depois de rever estudos feitos nas Olimpíadas de 2008. O trabalho, publicado no Journal of the American Medical Association, envolveu testes médicos em 125 voluntários que vivem em Pequim, uma das cidades mais poluídas do mundo.

Quando a poluição caiu durante os Jogos, os pesquisadores viram sinais significativos de uma melhor saúde entre os voluntários. Eles dizem que isso é "prova biológica" de que a poluição pode prejudicar o coração. A British Heart Foundation informou que a ligação entre doença cardíaca e poluição é conhecida há algum tempo, mas ainda não estava claro o porquê desta relação.

Fábricas fechadas
China tomou medidas importantes para melhorar a qualidade do ar em Pequim para os Jogos Olímpicos de 2008 após o Comitê Olímpico Internacional alertar para a possibilidade de adiar alguns eventos. O país conseguiu limpar o ar durante o verão fechando fábricas e permitindo que carros só circulassem nas estradas dia sim, dia não.

Na época, havia preocupações de que a qualidade do ar pudesse ser perigosa para a saúde de atletas e espectadores. Uma equipe da University of Southern Califórnia colheu amostras de sangue de voluntários saudáveis antes e depois dos Jogos - quando os níveis de poluição eram elevados - bem como durante os Jogos, quando os níveis eram muito inferiores. Isso ajudaria a mostrar se alteração dos níveis de poluição do ar teria qualquer efeito sobre o risco cardíaco.

Os especialistas mediram a pressão arterial e os níveis de elementos do sangue ligados a inflamação e coagulação - fatores de risco conhecidos para doenças cardíacas. Foram, então, observadas grandes melhoras quando os níveis de poluição desceram.

'Benefícios imediatos'
Escrevendo na publicação da American Medical Association, o autor do estudo, professor Junfeng Zhang, disse: "Acreditamos que este é o primeiro grande estudo a demonstrar claramente que as mudanças na exposição à poluição do ar afetam os mecanismos (geradores) de doenças cardiovasculares em pessoas jovens e saudáveis."

Caroline Dilworth, do Instituto Nacional de Ciências da Saúde Ambiental, que financiou o estudo, disse: "Quando os níveis de poluição do ar são reduzidas, os benefícios para a saúde podem ser imediatos." Mas os pesquisadores afirmam que seu trabalho não poderia chegar a conclusões para consequências da exposição de longo prazo à poluição, tais como ataques cardíacos ou risco de AVC.

Amy Thompson, da British Heart Foundation, disse que mais pesquisas são necessárias para tal. "Este estudo revelou que a exposição a altos níveis de poluição aumentam as chances de o sangue coagular. Para quem já tem doença cardíaca, isso poderia provocar um ataque cardíaco. Se você tiver uma doença cardíaca, é bom tentar evitar passar longos períodos em áreas altamente poluídas, sempre que possível." Fonte: iG

terça-feira, 8 de maio de 2012

Geração de lixo cresce mesmo com política para resíduos sólidos

Apesar de a Política Nacional de Resíduos Sólidos estar em vigor desde o final de 2010, ela ainda não está produzindo efeitos práticos na destinação do lixo gerado no País. Essa é a principal conclusão do levantamento anual da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).

Em 2011, das 55,5 milhões de toneladas de resíduos coletadas no ano, 58,06% (32,2 milhões) foram destinadas corretamente - em aterros sanitários -, enquanto o restante (23,3 milhões) permanece seguindo para lixões e os chamados aterros controlados, que não têm tratamento de chorume ou controle dos gases de efeito estufa produzidos em sua decomposição.

Em relação a 2010, houve uma melhora de meio ponto porcentual na destinação correta dos resíduos, mas, como os brasileiros aumentaram sua geração de lixo em 1,8% em relação ao ano anterior, na prática, 2011 observou um aumento na quantidade de resíduos jogados em lixões e afins. A geração per capita média do País foi de 381,6 quilos por ano, 0,8% superior ao do ano anterior.

Em termos de municípios, 60,5% do total de 5.565 deram destino inadequado a mais de 74 mil toneladas de resíduos por dia. Em todo o País, mais de 6,4 milhões de toneladas sequer foram coletadas no ano, indo parar em terenos baldios, córregos etc. Isso equivale a 45 estádios do Maracanã lotados. (Fonte: o Estadão de 7 de maio de 2012)

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Movimento GOTA D'ÁGUA

Você já sabe o que é o Movimento GOTA D'ÁGUA? Já  viu o vídeo no YOUTUBE?
Sabe do que se trata? Quais o seu objetivo? Não? Pois tem muito a ver com a nossa vida.
Acabo de ver o vídeo e é um assunto urgente.

sábado, 5 de maio de 2012

Dica para os plugados em aparelhos da Apple

O site brasileiro http://www.ecodesenvolvimento.org.br/ lançou um aplicativo no iTunes, que pode ser utilizado nos dispositivos móveis da apple (iPad, iPod, iPhone) e que traz as principais novidades do sites. Acho bastante interessante para quem possui um aparelho compatível fazer o download gratuito desse aplicativo. http://itunes.apple.com/br/app/ecod/id431172794?mt=8

Hamilton Honorato

A história das coisas



O vídeo 'A história das coisas (Story of Stuf)' é um vídeo um pouco antigo no youtube (aproximadamente 3 anos) e que acho bastante interessante compartilhar com as pessoas do blog. O vídeo é legendado em português e traz uma análise da sociedade capitalista contemporânea e as consequências no meio-ambiente.

Hamilton Honorato

Os brasileiros estão mais preocupados com o meio ambiente

Os resultados de uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (IBOPE), a pedido da Confederação Nacional da Indústria (CNI) revelam que os brasileiros estão mais preocupados com o meio ambiente. Segundo os pesquisadores, que ouviram mais de 2 mil entrevistados com 16 anos ou mais, o índice de pessoas preocupadas com o assunto passou de 80%, em 2010, para 94%, em 2011.

Para mais da metade dos entrevistados, o problema mais grave é o desmatamento, seguido pela poluição das águas e pelas mudanças climáticas.
“Cinquenta e três por cento dos entrevistados defendem que o desmatamento da Amazônia seja a prioridade do Brasil entre as questões relativas ao meio ambiente”, diz o levantamento.
O documento ainda mostra que não há consenso da população sobre o maior responsável pela poluição ambiental. Quando questionados sobre a responsabilidade pelo aquecimento global, 38% dos entrevistados elegeram a indústria; mais de 20% apontaram o cidadão como o grande vilão ambiental; e, para 18% dos entrevistados, os governos tiveram a maior parcela de responsabilidade.

Ainda de acordo com a pesquisa, “a população não percebe grandes alterações, nos últimos anos, nas ações das empresas, do governo e da população em geral em prol da preservação ambiental”. Apesar disso, 71% dos entrevistados disseram evitar o desperdício de água e quase 60% garantem economizar energia.

A maioria dos brasileiros também disse estar disposta a pagar mais caro por produtos ambientalmente corretos, mas “apenas 18% efetivamente modificam seu consumo em prol do meio ambiente”.
Fonte: Agência Brasil