sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Estudantes marcham pela mobilidade urbana sustentável

Agência Goiana de Comunicação
22 de Setembro de 2011
A estudante Érika Lourane, que faz o 3º ano no colégio Dom Abel, foi uma das jovens que participou da Marcha pela Mobilidade Urbana Sustentável na manhã de hoje, no Parque Areião, em Goiânia. A ação, em comemoração ao Dia Mundial Sem Carro, foi organizada pela Secretaria de Educação, em parceria com diversas instituições.

A jovem vê a importância do evento e da participação de todos para evitar o caos no trânsito de Goiânia. “É uma conscientização para um mundo melhor. Todo mundo tinha que fazer sua parte e se sensibilizar com ações. Aprendendo aqui, vou levar o conhecimento não só pra casa, mas para o resto da vida”. Assim como Érica, cerca de mil estudantes de escolas estaduais de Goiânia, também participaram da Marcha. Eles assistiram a uma palestra sobre a paz no trânsito, a uma peça teatral sobre o tema da mobilidade e então, saíram em caminhada pelo calçadão do Parque Areião, em alerta contra a violência no trânsito.

Durante toda esta semana, as escolas estaduais receberam Cds, cartilhas e folders relativos ao tema e promoveram debates entre professores e estudantes. Na útlima segunda-feira, dia 19, a Secretaria de Educação lançou um concurso de redação para que as os estudantes reflitam sobre o uso do carro e outras alternativas para locomoção.

Conforme explica o professor Edjar Júnior Barbosa, gerente de Programas Transversais da Seduc, as ações servem para alertar os alunos que há alternativas de transporte, além dos carros. “É trabalhar os novos condutores para que eles tenham uma consciência maior, para que eles saibam que o carro é um meio de transporte, mas não é o único. Pode ter a carona solidária, uma caminhada. Deixar um pouco o carro em casa buscando alternativas de mobilidade”.

Para o coordenador do Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte (MDT) em Goiás, Paulo Souza, é preciso repensar o modelo de cidade. “Nós precisamos de uma cidade que tenha qualidade de vida e investir em políticas públicas que valorizem a mobilidade urbana”, conclui.

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