sábado, 28 de dezembro de 2013

Goiânia e a questão do lixo

Todos os anos quando o período chuvoso começa os problemas decorrentes dele se repetem aqui em Goiânia. Bairros que se alagam, ruas que viram riacho, trânsito que para de verdade, casas  e pontes que caem e acidentes automobilísticos fatais para muitas vidas, principalmente de motociclistas.
Os problemas são sempre os mesmos, velhos conhecidos da população e dos governos. Tem se até a impressão de que as redes de televisão estão só repetindo as reportagens dos anos anteriores,  pois é sempre a mesma coisa.
Isto nos faz pensar "Por que então estes problemas nunca foram solucionados?" e então é que o verdadeiro problema vem à nossa mente. Você já ouviu falar na "tragédia dos bens comuns?". Se não ouviu, na próxima postagem trataremos sobre ela, pois como disse um pensador, nada mais prático do que uma boa teoria.

No entanto, os alagamentos  ocorrem principalmente, devido ao aumento da área urbana impermeabilizada e ao entupimento das bocas de lobo. Dois problemas que dependem da atitude e da ação do cidadão e do governo municipal. Se um dos dois cruzar os braços o problema fica sem solução. O cidadão tem de parar de jogar lixo na rua e a Prefeitura tem de ampliar a fiscalização, afinal, esperar um dia a consciência do cidadão funcionar não dá... quem joga lixo na rua, joga porque não foi educado, ele acha natural jogar o lixo em qualquer lugar... a Prefeitura tem de fiscalizar, punir e romper esse ciclo... quando o cidadão sente que corre risco real de pagar multa então ele pensa pelo menos uma vez antes de jogar o lixo em qualquer lugar.
Várias vezes já observei que mal começa a chuva, a água na rua alcança o nível da calcada e transborda e se descendo na correnteza toda espécie de lixo. .. vai tudo para as bocas de lobo, entopem rapidinho o tal bueiro e a água avança, tem se a ideia da necessidade de uma canoa para andar na rua.
E a impermeabilização do solo? Por que a Prefeitura só fiscaliza as construções antes do "habite-se". Uai... depois do tal "Habite-se" o cidadão impermeabiliza todo o restinho do quintal... esse mesmo cidadão depois reclama quando a água não se escoa e invade sua casa destruindo tudo, mas o que custa a Prefeitura fazer fiscalização sistemática e periódica que iniba a impermeabilização total do solo urbano?

E por que não aprovar uma lei obrigando todos os novos condomínios, em que seja possível, adotarem sistema de captação da água das chuvas para uso na limpeza das calçadas por exemplo?  E por que a Prefeitura também não criam reservatórios de água da chuva embaixo de suas praças por exemplo. Temos enormes praças que daria tranquilamente para ter enormes reservatórios embaixo dela. Se captaria água durante as chuvas e usaria para manutenção e limpeza das praças. Ainda por cima, se economizaria com contratos de caminhões para transportar água para molhar os jardins das praças.

Um comentário:

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