domingo, 8 de abril de 2012

Reaproveitamento e descarte correto do óleo de cozinha

O óleo de cozinha que vai para o ralo pode entupir a tubulação de esgoto nas residências e da rede pública, poluir rios, lagos e oceanos e provocar a morte de peixes. Mas também, pode virar biodiesel, sabão, detergente e ração animal, ajudando a gerar trabalho e renda para muitas famílias, além de ajudar a preservar os mananciais de água, garantindo a vida do planeta. Alguns estados já criaram leis sobre a coleta do óleo comestível, mas é preciso mudar hábitos. Romper uma questão cultural é um grande desafio.

Para conscientizar as pessoas sobre a importância do descarte correto e responsável deste resíduo, em 2009 foi criada a Associação Brasileira para Sensibilização, Coleta e Reciclagem de Resíduos de Óleo Comestível (Ecóleo). Atualmente, a ONG reúne 12 empresas que coletam e beneficiam óleo em mais de 60 municípios paulistas, gerando 2 mil empregos diretos e indiretos, além de organizadores de ecopontos e recicladores.

Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Bahia e Minas Gerais já desenvolvem ações para coleta do óleo de cozinha. O modelo porta a porta criado pela Ecóleo é diferente do adotado em alguns países, onde a coleta é feita junto aos grandes produtores – bares, restaurantes e cozinhas industriais. Para isso, a ONG tem feito parcerias para troca de informações e experiências com diversos países, como França e Argentina. Em casa, cooloque o óleo que deseja jogar fora em garrafas PET ou potes de vidro e separe para a coleta especial.

Hábitos saudáveis à mesa ajudam:
Mudar hábitos pode ajudar a reduzir a poluição causada pelo descarte inadequado de óleo de cozinha. A consciência ambiental à mesa tem mudado. Para isso, o trabalho desenvolvido pela Ecóleo começa pelos perigos da fritura:
- O óleo deve ser aquecido até três vezes no máximo;
- Não deve ser completado, e sim substituído;
- Dê preferência às preparações cozidas, assadas ou grelhadas. Evite frituras!
Conheça mais sobre a Ecóleo no site: www.ecoleo.org.br
Fonte: Revista Mundo Verde, ano 03, edição 06.

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