quarta-feira, 4 de maio de 2011

A extrema pobreza no Brasil

Como pode um País com tantas riquezas naturais, que vive em clima de relativa paz com os outros países, um país que não sofre com terremotos como o Japão, que não sofre com as tsunamis que outros paises enfrentam, que não sofre com tornados como os Estados Unidos e ter tamanha quantidade pessoas vivendo em situação de extrema pobreza?

Bem, isso indica que muita coisa está errada... tanto na esfera pública quanto na esfera privada. E na esfera privada, se inclui não somente a responsabilidade do setor empresarial mas também a responsabilidade social de cada pessoa, pobre ou rica, culta ou inculta. Ninguém pode se eximir desta responsabilidade.


Um País em que somente nas capitais por dia, milhares de toneladas de material reciclável como vidro, papel, plástico entre outros são jogados em lixões. Um País em que os administradores públicos são tão irresponsáveis que gastam milhões de reais de nosso suado imposto para construir e enterrar dinheiro. Sim... enterrar dinheiro... pois material reciclável é dinheiro. Poderia ser transformado em renda para as pessoas trabalhando em cooperativas, pelo menos. Um País que tem em todos os Estados e municípios instituições chamadas Secretaria de Cidadania, ou Secretaria de Trabalho ou Secretaria de Cidadania e Trabalho, ou Secretaria de Bem Estar Social, e que possui também Secretarias de Meio Ambiente, que no entanto, não cumprem o seu papel direitinho.


A simples falta de uma política bem definida de gestão de resíduos sólidos revela a irresponsabilidade dos governos e também é responsável pelo agravamento da saúde pública e dos problemas ambientais em cada cidade e que se esprai para o mundo.


Veja o que diz a Agência Brasil em matéria divulgada ontem:



O Brasil tem 16,2 milhões de pessoas em situação de extrema pobreza Cerca de 16,2 milhões de brasileiros são extremamente pobres, o equivalente a 8,5% da população. A estimativa é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a partir da linha de extrema pobreza definida pelo governo federal.


Anunciada hoje (3), a linha estipula como extremamente pobre as famílias cuja renda per capita seja de até R$ 70. Esse parâmetro será usado para a elaboração das políticas sociais, como o Plano Brasil sem Miséria, que deve ser lançado em breve pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).
 De acordo com a ministra do MDS, Tereza Campello, o valor definido é semelhante ao estipulado pelas Nações Unidas.

Para levantar o número de brasileiros em extrema pobreza, o IBGE levou em consideração, além do rendimento, outras condições como a existência de banheiros nas casas, acesso à rede de esgoto e água e também energia elétrica. O IBGE também avaliou se os integrantes da família são analfabetos ou idosos.
 Dos 16,2 milhões em extrema pobreza, 4,8 milhões não tem nenhuma renda e 11,4 milhões tem rendimento per capita de R$ 1 a R$ 70. (Fonte Agência Brasil).

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