domingo, 3 de julho de 2011

Fazer o descarte seletivo dentro de casa é essencial

A questão básica apontada como essencial para uma melhor destinação do lixo produzido nas cidades é a participação da população. "Não adianta nada termos uma estrutura toda montada para a coleta seletiva, por exemplo, se as pessoas não fizeram a separação do material dentro de casa", ressalta o presidente da Companhia Municipal de Urbanização de Goiânia (Comurg), Luciano de Castro.

O diretor-executivo da Associação de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) diz que é fundamental um trabalho de conscientização direcionado para as pessoas que passam a consumir mais. "Isso depende do poder público. É preciso mostrar a essas pessoas que o lixo produzido vai parar em algum lugar. Hoje, na verdade, não existe uma consciência de consumo sustentável", argumenta Carlos Silva Filho.

O professor Antônio Pasqualetto, da área de engenharia ambiental da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), explica que Goiânia precisa abrir mais espaço para a reciclagem do lixo que é produzido. "Não temos aqui uma política nesse sentido. É preciso estruturar a reciclagem. Não há indústria aqui, por exemplo. Eu diria que a reciclagem é hoje o elo fraco na corrente dos resíduos sólidos urbanos", diz. (O POPULAR)

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