sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Redução de gastos com papel no Judiciário

Você já pensou quanto as instituições públicas gastam de papel?
Não?! Pois pense... praticamente tudo na Administração Pública funciona através de processos... e todos eles são feitos de quê?
-Papel. É a resposta correta.
E como você sabe, o papel é produzido com árvores. Agora imagine só quanto dano ambiental a utilização do papel produz. Primeiro corta árvore, depois processa árvore e transforma em papel, utilizando produtos químicos que depois não são tratados adequadamente e escoam para os rios... usa-se o papel, depois o descarte... mal feito, e então ele vai parar em algum lixão...
Ah se as instituições fossem mais conscientes!!!
Tivessem mais responsabilidade... pois o papel pode ser reusado e reciclado, evitando o corte de novas árvores e reduzindo os danos ambientais.
Agora que a situação do planeta está semelhante à do Titanic depois do acidente, algumas instituições estão começando a repensar suas práticas. O Judiciário está digitalizando seus processos e com isso reduzirá bastante o gasto de papel. Veja o destaque:

"Brasília – Em 2010, o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) reuniu-se em 38 sessões ordinárias e em 71 extraordinárias. Durante o ano, foram tomadas 10,7 mil decisões colegiadas e 98 mil monocráticas. O balanço foi apresentado hoje (17) pelo presidente do Tribunal, ministro Cezar Peluso, na sessão de encerramento do ano do Judiciário.Na opinião de Peluso, o instituto da repercussão geral foi um dos destaques do ano. Adotado pela Suprema Corte desde 2007, desde então, foram analisados 338 temas e julgados 76. Peluso ressaltou também a digitalização de processos como uma das principais medidas do ano. Com isso, a economia de papel foi significativa. “Só no Supremo, em 2009, os agravos processados somaram 20 milhões de folhas de papel”, disse o ministro. Neste ano, o número foi menor.A visualização de processos pela internet também contribuiu para reduzir a emissão de papeis no STF. “No Tribunal de Justiça do Rio, tribunal que começou com a prática, em três anos, a economia foi de R$ 7 milhões com a dispensa de papel para envio de mensagens e correspondências pelos Correios", afirmou.Entre os julgamentos que marcaram o ano judiciário, Peluso apontou o que analisou a Lei da Ficha Limpa, o caso do ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda e a não obrigatoriedade da apresentação de documento oficial de identidade com foto no momento do voto." (Agência Brasil)
Tristemente essa prática ainda é uma boa notícia, enquanto o planeta está se afogando em meio ao oceano de problemas ambientais que tem produzido e por estar destruindo sua própria camada de proteção ...
Na verdade, o bom senso diz que em plena era da tecnologia da informação, todas as instituições públicas já deveriam estar trabalhando com processos digitalizados a um bom tempo.

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